Fórum das Regiões: Veremos qual a posição da nossa câmara nesta matéria. Estaremos atentos, para ver se é preferível gastar o dinheiro nos "chás da primavera" ou poupar os consumidores de Paredes a mais um assalto!
O presidente da Câmara de Coimbra anunciou, esta terça-feira, que
a autarquia e a empresa municipal Águas de Coimbra vão fazer um "grande
esforço conjunto" para assumirem os aumentos do preço da água, sem os
repercutir nos consumidores.
"Com esta decisão, consegue-se que os consumidores de Coimbra
sejam poupados ao verdadeiro 'confisco' que é estabelecer um aumento de 3% na
água e 7,5% no saneamento, num ano em que as famílias portuguesas já estão a
ser demasiado sacrificadas", sublinhou o autarca social-democrata.
O presidente da Câmara de Coimbra manifestou-se indignado pelo
facto do aumento das tarifas "ser imposto aos cidadãos com o único
propósito do grupo Águas de Portugal continuar a remunerar os seus capitais
acionistas a uma taxa de 10%".
Considerando que não é justo "os cidadãos de Coimbra pagarem
essa remuneração, que é desproporcionada", João
Paulo Barbosa de Melo anunciou que a solução encontrada pelo
município passa por "encaixar essa perda no seu orçamento, que só é
possível graças a uma gestão muito eficiente da empresa Águas de Coimbra".
Na semana passada, os autarcas dos 13 municípios que integram a
Águas do Mondego assumiram, em Coimbra, uma posição comum contra o aumento
excessivo das tarifas de água e saneamento básico decididos pelo ministério da
tutela.
O Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento
do Território (MAMAOT) decidiu, no início de março, de acordo com um despacho
da ministra Assunção Cristas, aumentar o "tarifário aplicado pelo sistema
multimunicipal AdM em 2013 de 3% na água" e de 7,5% no saneamento básico.
Fonte: Jornal de Notícias
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