sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Sessão de esclarecimento em Besteiros

 O MCP vai estar estar hoje na freguesia de Besteiros, para mais um a sessão de esclarecimento à população.


 
Desta feita, a sessão decorrerá no auditótio da paróquia de Besteiros, por trás da igreja de Besteiros, hoje, 6ªf, pelas 21:15h. A vossa presença é fundamental para o sucesso do que exigimos:

 
- Não pagamento das taxas de ramal de água e saneamento;

- Devolução do dinheiro a todos aqueles que o fizeram, sob a ameaça da Veólia e com a cobertura da Câmara Municipal;

- Não imposição de consumos mínimos;

- Quem não consome, não tem de pagar;

- Devolução do dinheiro a quem pagou a absurda "Tarifa de Disponibilidade".

 
 
Exija o que é seu por direito. Contamos com a sua presença.



Associação MCP - Movimento Cidadãos por Paredes.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

A Associação MCP - Movimento Cidadãos por Paredes, vai organizar um Conferência de Imprensa, hoje pelas 19h, na sede do movimento.

Esta iniciativa, visa denunciar algumas das decisões que são tomadas no nosso concelho que são demasiado perniciosas para os Paredenses e que, eventualmente, não deveriam ser tomadas, face à conjuntura atual, e ao mesmos tempo, inumerar um conjunto de decisões que não são tomadas, mas que esse mesmo enquadramento justificaria que o fossem.

O MCP tem sempre como fim da sua interevenção, a defesa intransigente dos nossos cidadãos, contra as ilegalidades e arbitrariedades que, contra eles, são diáriamente tomadas.


Assocaição MCP - Movimento Cidadãos por Paredes

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Quercus diz que “apostas erradas” na gestão da água ameaçam energia e agricultura

DIA NACIONAL DA ÁGUA

A associação ambientalista Quercus criticou nesta segunda-feira as “apostas erradas” do Governo na gestão da água, alertando para o risco de algumas medidas porem em causa a produção de energia e o futuro da agricultura.

No Dia Nacional da Água, que se celebra nesta segunda-feira, os ambientalistas acusam os governantes de manter medidas sem ter em conta as alterações climáticas.

Em causa está a continuidade do Programa Nacional de Barragens (PNB) e a aposta na expansão do regadio, numa altura em que as previsões da União Europeia apontam para períodos cada vez mais frequentes de seca prolongada no país.

O PNB e a expansão do regadio terão “impactes ambientais e económicos muito significativos”, além de constituírem “uma aposta errada” face aos cenários ambientais previstos.

“Portugal não pode ficar dependente de estratégias baseadas em disponibilidades hídricas que, pura e simplesmente, podem não vir a existir num futuro já muito próximo e é necessário diversificar as fontes de produção, quer ao nível energético, quer ao nível alimentar”, defende a Quercus,
em comunicado.

Outro
dos problemas detectados prende-se com a rede de monitorização da qualidade da água que está “bastante desfalcada”. Resultado: há “grandes falhas nas medições e registos” e “imensos casos de estações desactivadas”.

Os ambientalistas chamam ainda a atenção para o “enorme atraso” na definição “adequada e justa” de preços para as diferentes utilizações da água e para o Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água (PNUEA) que “continua sem ser aplicado”.

O programa foi aprovado há seis anos como instrumento de gestão da água e a Quercus acredita que a aplicação de medidas definidas no programa poderia levar a uma redução drástica da procura efectiva de água.

Os ambientalistas consideram que a actualização do PNUEA apresentado neste Verão “carece de alguma ambição”, já que definiu como meta uma redução de água de apenas 5% até 2020 na agricultura, o sector que consome 80% dos consumos totais de água do país.

Outro dos problemas é o facto de ainda só terem sido aprovados três Planos de Gestão de Região Hidrográfica: “Os únicos planos aprovados são os respeitantes ao Sado/Mira, Guadiana e Algarve, faltando rios muito importantes como o Tejo e o Douro. A execução destes planos deveria decorrer de orientações do Plano Nacional da Água (PNA) cujo atraso ainda é maior”, lê-se no documento.

O PNA - instrumento de gestão estratégica das águas, que estabelece as grandes opções de política nacional - deveria ter sido concluído há dois anos e a Quercus teme que, em tempos de crise, os objectivos do plano possam “não vir a ser conseguidos”.

A Quercus conclui por isso que, nesta matéria, a política nacional é feita de “atrasos, falta de acção e políticas avulsas”.


Fonte: Jornal de Negócios