Os “negócios da água no concelho” foi um dos principais motivos que levou ao surgimento, agora, do Movimento de Cidadãos por Paredes, explica Sandro Rocha, representante da Comissão Instaladora da associação que será criada em breve. A apresentação da futura associação decorreu na segunda-feira, dia 23 de janeiro.
Começando por dizer que é um “movimento que queremos que seja de todos”, Sandro Rocha clarifica que “no nosso concelho temos vários sistemas e sub-sistemas de fornecimento de água, mas a Câmara ao concessionar à Veolia permitiu que a empresa se destinasse ao fornecimento de água e saneamento em todo o concelho”, visto pelos apoiantes do movimento como uma contradição.
Desde que a água era pública até aos dias de hoje, “houve um aumento desmesurado na fatura mensal, há o pagamento por particulares dos ramais de ligação de água e saneamento da rede às suas casa, e ainda por cima, tudo envolto num secretismo de operações”, lamenta Sandro Rocha, acrescentando que o contrato entre a Câmara Municipal e a Veolia “prevê lucros fabulosos”. Por outro lado, o advogado disse ainda que o estabelecimento dos preços da água, “apesar de feitos pela Câmara Municipal, é à la carte”, referindo também que se trata de “um contrato de concessão que quase ninguém sabe a duração”.
http://www.progressodeparedes.com.pt/anoticia.aspx?id=2012
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